Enquanto 2014 nos ensinou a segurar o hype (estamos de olho em vocês, Watch Dogs, Titanfall e Destiny), nós ainda estamos bem animados pra o que vem por aí em 2015. Xbox One, PlayStation 4 e Wii U vão receber exclusivos interessantes, os indies continuam arrasando e jogos third-party como Batman: Arkham Knight e The Witcher 3 vão finalmente ser lançados.
O interessante de ver a lista de jogos mais aguardados do Scub foi perceber o quão variada a lista é. Apenas um jogo foi escolhido mais de uma vez, e alguns óbvios como Halo 5 e Bloodborne acabaram não entrando. É aí que vocês entram comentando abaixo quais jogos vocês querem jogar em 2015.
Quantum Break
Acompanho os jogos da Remedy desde que me apresentaram Max Payne 2 há vários anos atrás e confesso que fiquei um pouco desapontado quando Sam Lake revelou que não estavam trabalhando em Alan Wake 2, porém conhecemos Quantum Break.
Durante o anúncio oficial do console da Microsoft a Remedy mostrou seu novo jogo, apesar de só conhecer o gameplay meses depois, o jogo já chamava minha atenção desde o inicio por vir de uma das minhas desenvolvedoras favoritas. Ainda naquele conceito midia center do Xbox One, a Microsoft revelou que além de um jogo, Quantum Break contará com uma série mostrando outras perspectivas, apesar da Remedy estar no comando e prometer algo nível das grandes produções, vimos o fracasso que foi Halo: Nightfall, que foi bastante divulgado pela Microsoft. Porém se as coisas correrem bem, podemos contar que Quantum Break tenha uma envolvente narrativa atrelada a um ótimo gameplay, seguindo o padrão Remedy que conhecemos.
Hotline Miami 2: Wrong Number
2015 parece ser um dos anos mais promissores para quem joga videogame e, mesmo com tanta inovação e jogos interessantes, o que me deixa mais animado é um que eu já conheço muito bem: Hotline Miami 2. Sequência à um dos meus jogos favoritos, Wrong Number irá explorar um pouco mais a confusão que foi o primeiro, com diversos novos personagens jogáveis, máscaras e a mesma brutalidade e dificuldade de sempre.
De todas as vezes que testei, senti que se tratava do mesmo jogo porém com ajustes suficientes para que a experiência se tornasse nova e me puxasse de volta ao vício. Existe alguma coisa na combinação de cores, música alta e excesso de violência que me mantém vidrado, porém como qualquer jogo com um número de fases pré-montadas, esse vício se torna limitado. Hotline Miami 2 pretende corrigir isso com a implementação de um simples editor de leveis, feito para que membros da comunidade criem e compartilhem suas fases pela internet, me permitindo que eu sempre tenha um novo desafio para encarar.
Eu não poderia estar mais ansioso para machucar pessoas de todas as formas possíveis em 2015.
The Witcher 3: Wild Hunt
Ok, talvez essa escolha seja até clichê, mas The Witcher 3 é o meu jogo mais esperado de 2015 (assim como ele era o meu mais esperado para 2014 antes dos adiamentos começarem). E olha que nem estou considerando o fato de que o jogo fecha uma trilogia que já vem sendo construída com maestria pelos poloneses da CD Projekt Red há cerca de 8 anos. Sim, vamos deixar uma das histórias mais maduras e complexas que os video joguetes já viram de lado por um instante. The Witcher 3, acima de tudo, promete ser um marco na história dos RPG’s.
O jogo busca trazer não só uma gigantesca variedade, mas também um nível de qualidade nunca antes visto. Um mundo tão grande que o jogador levará cerca de 45 minutos para percorre-lo de ponta a ponta. Um sistema de escolhas que realmente altera o futuro da trama e dos personagens, com mudanças tão significativas que transformam até o cenário de determinadas regiões. Além disso, o sistema de combate de The Witcher, que no jogo anterior tinha só cerca de 20 animações, agora terá mais de 96. Sem contar também a enorme variedade de armamentos, itens, quests, side quests e [insira alguma coisa aqui] que você poderá encontrar/craftar/fazer/completar com Geralt ao longo de sua jornada.
Como ter finais variados é um pouco ultrapassado, The Witcher 3 terá 3 epílogos completamente diferentes. Sim, completamente diferentes. Prepare-se para jogar essa belezura 3 vezes, ou seja, separe cerca de 200 horas da sua vida e boa sorte.
The Witcher 3: Wild Hunt
Se você me conhece provavelmente não está surpreso que The Witcher 3 é meu jogo mais esperado de 2015. Eu adoro RPGs medievais, The Witcher é uma das franquias que mais gosto e a CD Projekt RED é provavelmente minha desenvolvedora favorita.
The Witcher 3: Wild Hunt parece ser um dos maiores e melhores RPGs já feitos. Mais de 100 horas de gameplay? Um mapa várias vezes maior que o de Skyrim? Charles Dance dublando o vilão? Uma trama madura e em que suas decisões importam de verdade? Mais de 30 finais? Se The Witcher 3 fosse só um terço do que a CD Projekt RED promete já seria excelente, mas conhecendo a desenvolvedora tenho certeza que eles vão entregar tudo que prometeram. E eu não poderia estar mais ansioso para o lançamento do jogo em Maio. VEM MONSTRO!
Lucas Sims – Grim Fandango: Remastered
É possível que a maioria esteja lendo e pensando: “mas Grim Fandango? Sério isso? Aguardando por este jogo?” E eu respondo que não é simplesmente “este jogo”. Aposto que a maioria da galera que pensa isso sequer tenha dado uma chance para este belíssimo jogo. Grim Fandango foi o último trabalho de Tim Schafer pela LucasArts (e o penúltimo jogo de aventura da LucasArts no século passado).
Combinando elementos da cultura latina (Dia dos Mortos Mexicano, tradição no país e nas crenças aztecas sobre vida após a morte) e o melhor dos filmes noir, o jogo coloca você no papel de Manuel “Manny” Calavera, um agente de viagens (leia-se “ceifador de almas” ou, “A Morte”) em sua viagem de quatro anos pela Terra dos Mortos até o seu destino final, o Nono Submundo, para chegar ao descanso eterno. O jogo possui puzzles bem elaborados, personagens carismáticos e únicos, uma dublagem cheia de piadas, trocadilhos e muito portunhol (ou espanglês, na versão original), cenários deslumbrantes e, claro, uma trilha sonora que mistura blues, jazz e outros elementos e instrumentos da cultura latina.
O jogo inclusive ganhou diversos prêmios em seu ano de lançamento (1998), como o Jogo de Aventura do Ano, Melhor jogo de PC e levou o GOTY na Gamespot, desbancando jogos como Half-Life e Legend of Zelda: Ocarina of Time. Grim Fandango é um jogo que, independente de qualquer preconceito com o gênero, deve ser jogado e deve ser utilizado por outras empresas como base para novos jogos de aventura, focando na história, nos puzzles, cenários, personagens e principalmente na trilha sonora, afinal, aguentar 8 ou mais horas de jogo com uma trilha sonora fraca, ninguém merece, né?
Splatoon
É claro que o Wii U já tinha jogos excelentes na época da E3, e mais ainda estavam por vir (Bayonetta 2, Super Smash Bros., Mario Kart 8… Ainda anunciaram um The Legend of Zelda novo!). Eu estava querendo comprar o console há tempos. Mas o que me fez decidir, a gota d’água, foi o anúncio de Splatoon. Um third-person shooter que parece paintball com garotas fofinhas que se transformam em lulas e músicas frenéticas? Estou dentro.
Para mim, foi mais uma prova de que o Wii U não é feito apenas de franquias antigas (boas, porém antigas). O projeto surgiu da ideia de um programador da equipe do Animal Crossing e só se tornou mais maluca desde então. Os times de até quatro pessoas disputam para ver quem domina a maior parte do mapa. Isso é feito espalhando tinta com bazucas, granadas e até um rolo de pintura gigante.
O que me atraiu foi o uso do gamepad, tão ignorado por outros títulos, para agilizar a movimentação dentro do game. É só tocar um ponto do mapa e lá está sua personagem, pronta para o ataque. Fui conquistada pela animação das lulas escondidas na tinta, que recarregam o combustível, permitem movimentos mais ágeis e ainda acrescentam furtividade. Tudo é rápido, caótico e FOFO. Espero que seja tão bom quanto parece.
Uncharted 4: A Thief’s End
Não, não é pelo gameplay, não é pelas cenas de ação e não é pelos gráficos. Uncharted 4 é o meu jogo mais aguardado de 2015 por causa de uma pessoa: Neil Druckmann. Apenas o diretor de The Last of Us, um dos jogos com a narrativa mais bem lapidada que já existiu e um passo a frente no desenvolvimento de personagem que a Indústria dos Jogos precisa aspirar para se aprimorar.
The Last of Us foi tudo o que eu queria em vídeo games: Propósito. Nada acontece sem um porquê, tudo é justificado e e serve a narrativa. Por mais incrível que pareça, isso é raro nos jogos, e é isso que eu espero ver em A Thief’s End.
Persona 5
Se essa lista tivesse sido feita semana passada, minha escolha seria Uncharted 4, sem sombra de dúvidas. O problema é que na última semana eu coloquei mais horas em Persona 4 Golden do que eu coloquei no meu sono. O jogo é fantástico, e o que torna tão bom vai além do fato de ser um JRPG competente. Persona é viciante porque eu quero maximizar meus links sociais com amigos, quero arranjar uma namorada, tirar notas boas nos testes e dar level up em todos os meus Personas.
Em Persona 5, eu vou ter isso tudo, e mais. Eu quero novos personagens, novas amizades, novas possibilidades (nova namorada, também, claro) e quero gastar mais dezenas e dezenas de horas imerso naquele mundo. A julgar pelo trailer, o jogo vai se passar em Tóquio, ou pelo menos numa cidade grande, o que deve dar um grande contraste em relação à pequena cidade de Inaba, onde se passa o P4G. Combinando isso com o fato de que o jogo será lançado para a nova geração, fica difícil imaginar o quão viciante Persona 5 vai ser.
Agora, com licença, preciso voltar pra Persona 4 porque tenho um encontro com a Yukiko.
OBS: Queiram me desculpar por nao postar por tanto tempo pois estava sem tempo por causa da escola.